terça-feira, 31 de julho de 2007

Governo Lula | Apagão aéreo

O Brasil quer justiça!

Cesar Maia | Podemos fazer grandes eventos

Podemos fazer grandes eventos
(Caderno de Esportes do jornal "O Globo")

O prefeito Cesar Maia, assim como outros políticos do estado, vão ter mais trabalho a partir de agora. A avaliação é do próprio alcaide nesta entrevista ao GLOBO. Para ele, o bom funcionamento dos serviços públicos de segurança, transportes, hospitais e controle urbano, entre outros, durante os 17 dias do Pan-Americano deu à população a consciência de que é possível melhorar a cidade se houver investimentos. "Agora os políticos só vão poder dizer quando será possível", disse o prefeito. Já se preparando para lançar o nome do Rio como sede das Olimpíadas de 2016, Cesar diz que o mote da candidatura tem que ser aquecimento global e meio ambiente, e que quer criar uma empresa para administrar a candidatura e os Jogos.

Dimmi Amora

O GLOBO: As vaias foram a polêmica destes Jogos. Como o senhor se sentiu sendo vaiado, no fim da festa do que foi considerado o melhor Pan da história?

CESAR MAIA: Estava absolutamente certo de que elas viriam. Só não vieram na abertura porque falaram nomes seguidos e as vaias ficaram concentradas no Lula. A população vaia a categoria política que não merece respeito pela série de escândalos que estão acontecendo.

Eu sabia que as vaias viriam e avisei ao Nuzman três vezes. Naquela hora não somos os políticos. Somos a instituição. Tanto que, quando eu ou Cabral passávamos sozinhos, éramos aplaudidos. Mas não achei ruim. O brilho da vaia é o caráter espontâneo delas. Isso é muito bonito.

O GLOBO: O que fica para a população?

CESAR: O Rio fica agora com a maior rede de equipamentos esportivos e culturais do país. Agora não pode é usar o Maracanã para fazer pelada, como acontecia. Vamos licitar a Arena e, se não houver interessados, vamos assumir. O Engenhão ficará com os clubes. O velódromo e o parque aquático serão administrados pelas confederações e por nós. Nestes, vamos precisar de patrocínios.

O GLOBO: Já é possível avaliar se os custos do Pan serão pagos com aumento da arrecadação?

CESAR: Só comprovo isso no tempo.

Mas já temos dados que mostram que houve melhoria nos empregos.

Pessoas vieram trabalhar e fazer turismo aqui. Acho que vamos recuperar o dinheiro investido ao longo deste ano (R$ 1,1 bilhão). Mas há também ganhos intangíveis, como a valorização dos imóveis com investimentos. Além disso, provamos que podemos fazer grandes eventos longos. Já tínhamos provas de que fazíamos grandes eventos na praia e por isso os Rolling Stones e o Lenny Kravitz foram para lá.

O GLOBO: O senhor também disse que haveria um ganho para a autoestima da cidade?

CESAR: Este é mais um desafio do que um ganho permanente. A população vai perguntar: "E depois do Pan?". É natural que numa festa de casamento você faça um esforço para arrumar a casa, maquiar a filha, contratar flores, música. Mas não dá para ser sempre assim. Para a cidade fica a experiência de que é possível fazer as coisas funcionarem não só por dois dias, como sempre fizemos, mas por 17 dias. O sucesso da segurança é da PM, já que a Força Nacional ficou só nos equipamentos. A PM mostrou que o problema é de efetivo, não de planejamento.

O GLOBO: Mas foi apenas na Polícia Militar que houve concentração de efetivos?

CESAR: Também foi assim no controle urbano, no trânsito, na saúde. Dobramos o horário dos funcionários dos hospitais e descobrimos que isso é muito melhor que contratar por emergência.

Em 12 anos aqui, nunca ninguém pensou nisso. Então, agora já temos uma memória de como as coisas podem funcionar. A população agora vai cobrar da seguinte forma: se não há recursos para fazer, quando haverá?

O GLOBO: O senhor reconheceu que deixou de fazer investimentos na cidade para aplicar recursos no Pan. Qual será a prioridade agora?

CESAR: Não tiramos da saúde, da educação e dos servidores. Tiramos da conservação e das obras, e agora esse dinheiro vai aos poucos sendo reposto. Acredito que serão R$ 100 milhões ao mês.

O GLOBO: A preparação para conseguir os Jogos Olímpicos de 2016 já começou?

CESAR: Já fizemos uma primeira reunião hoje (ontem) e vamos transformar a Secretaria do Pan em Secretaria dos Jogos Olímpicos. Minha idéia é usar o modelo clássico europeu e americano de constituir uma empresa com fim específico para organizar a Olimpíada. Ela seria gerida por um grande empresário.

Os governos viabilizariam, o Comitê Olímpico daria as diretrizes do que precisa e a empresa realizaria. A empresa pode ir atrás de recursos privados.

O GLOBO: A empresa também faria investimentos públicos que são necessários e obrigatórios pelo caderno de encargos do Comitê Olímpico, como transporte e meio ambiente?

CESAR: A empresa vai dar o conceito, o fio condutor. Não sei se fará os investimentos públicos. Acho que nosso conceito tem que ser aquecimento global e meio ambiente.

Quais os problemas do Rio? Hoje, 37% das emissões que colaboram para o aquecimento são dos transportes. Precisamos de investimentos em saneamento básico e limpeza que estão contemplados no meio ambiente. Os investimentos públicos necessários viriam deste mote.

O GLOBO: E quanto à rede hoteleira. É preciso que ela aumente?

CESAR: Perdemos a Olimpíada de 2012 porque eles não acreditaram que os investimentos em hotelaria seriam feitos. Agora, se sentirmos que não está havendo isso, vou fazer uma lei para numerar os quartos dos hotéis. Isso faz com que uma pessoa possa comprar um quarto na construção e alugar para a rede hoteleira. Isso não é aparthotel. Mas garante investimento.

O GLOBO: Os problemas que aconteceram nas instalações provisórias...

CESAR: Isso eu não reconheço. Chamamos uma consultoria cubana e fizemos tudo o que eles pediram.

O GLOBO: E quanto aos problemas de ingressos?

CESAR: Isto eu ainda estou tentando entender.
Uma empresa terceirizada foi chamada e não usou o sistema eletrônico que foi comprado para os equipamentos. Além disso, não consigo entender como houve ingresso duplicado. Vamos pedir explicações, mas de qualquer forma estamos indo para Pequim para ver como está sendo feito lá. Fomos em Atenas e não vimos isso. Foi um erro.

O GLOBO: O senhor fez promessa para tudo dar certo?

CESAR: Quatro. Prometi que iria de gravata a todas as inaugurações. Não beberia vinho e uísque no fim de semana do Pan. Não entregaria qualquer medalha. E leria três livros de história argentina. Cumpri todas.

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domingo, 29 de julho de 2007

PAN RIO 2007 | No subúrbio, uma nave espacial














No subúrbio, uma nave espacial
(Zero Hora - CLAÚDIA LAITANO)

O cenário das provas de atletismo, o Estádio João Havelange, o popular Engenhão, é a obra mais impressionante entre todas que o Pan vai deixar de presente para o Rio. Impressionante porque é bonito, moderno, arrojado, mas também porque o visitante tem a nítida impressão de que uma nave espacial de outro planeta cavou seu espaço descuidadamente entre as ruas miúdas do subúrbio, criando um estranho contraste entre a alvíssima e monumental estrutura do estádio e o cinza envelhecido das casinhas baixas da vizinhança.

O bairro da Zona Norte onde o estádio está instalado, o Engenho de Dentro, fica a cerca de 40 minutos de Copacabana. É um bairro antigo da cidade, basicamente residencial, atravessado por uma linha de trem e cortado pela Linha Amarela. As ruas que separam o estádio do resto do bairro são estreitinhas. O comércio é de oficinas, vendinhas, botecos. Os moradores ainda sentam nas calçadas para conversar e olhar o movimento. (Para ter uma idéia melhor ainda do bairro, coloque a vitrola para tocar Gente Humilde e imagine.)

A construção de um estádio tão monumental no coração do subúrbio ainda gera polêmica. Boa parte da vizinhança está contente. Acredita que o estádio revaloriza o bairro e deve trazer melhorias - e, quem sabe, a chance de ganhar um dinheirinho a mais com o movimento de torcedores. O potencial para esse pequeno comércio já começou a ser testado, com os moradores armando banquinhas nas ruas próximas para vender bebidas, caldo de mocotó, feijão, sopa de siri - tudo a preços camaradas de Zona Norte. Os moradores comemoram também a segurança e a alegre movimentação do bairro durante o Pan. Mas algumas preocupações já começam a surgir. Como as ruas em volta são estreitas, é difícil chegar e mais difícil ainda estacionar. Para os dias de competição, o transporte indicado é o trem, mas a estação fica praticamente dentro do estádio, com escape pequeno para a saída dos passageiros - problema que deve se agravar quando as platéias gigantescas do futebol começarem a chegar.

Deixando-se de lado as preocupações com infra-estratura, o fato é que mesmo quem não se interessa muito por esporte fica de queixo caído quando vê o estádio de perto. E por dentro ele é tão bonito e impactante quanto por fora. Com capacidade para 45 mil torcedores, o Engenhão tem acessos amplos e uma grande vantagem: é possível ter uma boa visão do campo de qualquer lugar. Resta saber que cores tomarão conta da casa depois do Pan, já que a nave espacial do Engenho de Dentro ainda está sendo disputada por Fluminense e Botafogo.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Cesar Maia | Vaia contra Lula foi "merecida"

UOL / Jovem Pan

O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, afirmou à JP que as vaias dirigidas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura dos Jogos Pan-americanos, foram "merecidas".

Para ele, o governo precisa receber manifestações contrárias, por apenas "tratar da própria imagem". "Caberia a ele ser mais discreto. A vaia foi merecida, premonitória, para um governo que só trata da imagem do próprio governo.

"Se eu tivesse na arquibancada eu vaiava também", afirmou.

César Maia criticou a atitude de Lula em não declarar abertos os jogos, tradição do Pan. "Quantas vezes já fui vaiado? É da vida, é um aviso: abaixa essa bola presidente, seu governo não vai tão bem quanto você pensa", disse.

Ouça a entrevista:
http://jovempan.uol.com.br/real/podcast_noticias/20070726_MAIA26.mp3

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fonte:
http://jovempan.uol.com.br/jpamnew/noticias/podcast/
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sexta-feira, 20 de julho de 2007

ACM | Adeus!

foto: g1 / montagem: MCM












Morre o senador Antonio Carlos Magalhães


O Movimento Cesar Maia deixa aqui seu respeito e sentimento ao senador Antonio Carlos Magalhães. Uma liderança política na Bahia e no Brasil!

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Uma das principais lideranças da política nacional, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) morreu nesta sexta (20), aos 79 anos, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), em São Paulo.
Segundo nota divulgada pela assessoria do Incor, ACM morreu às 11h40 desta sexta "em decorrência de falência de múltiplos órgãos secundária à insuficiência cardíaca".

O prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM-RJ), disse que ACM foi um formador de homens públicos e destacou sua independência em relação aos líderes do Poder Executivo.

“É uma perda muito grande. Ele era, de longe, a maior liderança que o PFL, agora os Democratas, teve desde a sua fundação”, disse.

De acordo com a assessoria do senador, o velório será no Palácio da Aclamação e o enterro, no cemitério Campo Santo, ambos em Salvador (BA). ACM será enterrado no túmulo da família, onde está o filho, o deputado Luis Eduardo Magalhães, morto em 1998.

Segundo a assessoria, o corpo deve deixar o hospital entre 17h e 18h desta sexta e embarcar na Base Aérea de Guarulhos (SP), com destino a Salvador, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), cedido pela Presidência da República.
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), divulgou nota na qual "lamenta o falecimento do senador" e decreta luto oficial de cinco dias no estado.

"Durante as últimas décadas, Antonio Carlos Magalhães exerceu reconhecida liderança política na Bahia e no Brasil, onde ocupou, sucessivamente, os mandatos de deputado estadual e federal, Prefeito de Salvador, Governador do Estado por três vezes, Ministro de Estado e Senador da República", diz a nota, assinada pelo governador.


PAN RIO 2007 | Cesar Maia e seus Equipamentos.

Cesar Maia, prefeito do Rio, mostra e fala dos equipamentos do PAN feitos pela prefeitura do Rio!

E mais...

PRESIDENTE DA ODEPA -DOM MARIO VÀZQUEZ RAÑA- AFIRMA QUE O PAN do RIO TEM NÍVEL OLÍMPICO!

Vázquez Raña também disse que o Rio de Janeiro tem muitas chances de sediar uma edição dos Jogos Olímpicos e comentou que as instalações dos Jogos Pan-americanos de 2007 são de nível olímpico.

(Folha Online)

TAM 3054 | Acidente: justificativas e críticas...

Reportagem: Jornal da Globo

Ex-Blog | 20.07.07 | A vida não vale nada?

Os gestos obscenos do ministro ad hoc de relações exteriores de Lula e de seu assessor mostram que não estão dando a mínima para a tragédia das famílias: só pensam em livrar a cara do chefe! Esse é o ambiente permanente no palácio do planalto em relação às tragédias -éticas e humanas!

Clique e reveja nestes 30 segundos registrados no Youtube.


FORMAS DE RELACIONAMENTO DOS MINISTROS DE LULA COM A POPULAÇÃO SOFRIDA!


1. Ministra do turismo: - Relaxa e Goza.

2. Ministro ad hoc de relações exteriores: - F...m-se.

3. Assessor do ministro: - Ó nós em vocês...

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PAN RIO 2007 | Primeiro teste com o Kit-Badminton...

Custo de uma unidade no varejo foi de 190 reais. Na licitação esse preço pode cair. Tomando-o como referência apenas, com 2 mil kits-badminton ou 380 mil reais, se pode organizar a prática em 2 mil locais.

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Prefeitura testa primeiro kit de badminton nesta quinta-feira
GLOBO - online.

A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SMEL) testa, nesta sexta-feira, o primeiro kit de badminton, a fim de avaliar sua qualidade e avançar no projeto de iniciação esportiva desta modalidade que será implantada pela Prefeitura do Rio, ainda no segundo semestre. O kit é composto por uma rede (com estrutura), quatro raquetes, quatro petecas e uma faixa para a marcação do campo. A montagem do material será feita logo após a uma reunião do Secretário Municipal de Esportes e Lazer, Gustavo Cintra, com representantes da Confederação Brasileira de Badminton e professores do esporte que atuam no Centro Esportivo Municipal Miécimo da Silva, para discutir o novo projeto socioesportivo municipal.

Ex-Blog | 20.07.07 | Cama de Gato: Lula fala hoje na TV...

CAMA DE GATO: LULA FALA HOJE NA TV SOBRE A TRAGÉDIA DE CONGONHAS!

Lula e seus assessores, devem estar passando horas de alta ansiedade para decidir o que Lula falará hoje em rede de rádio e TV. Os votos de pêsames já foram dados com os três dias de luto e nota oficial. E agora? O que dirá? Hipóteses:

1. Se demitir dirigentes e adotar medidas contun
dentes estará reconhecendo a culpa do governo na tragédia de Congonhas e portanto a sua.

2. Se quiser por a culpa na TAM reforçará a imagem negativa que tem de sempre encontrar culpados para que possa lavar as mãos.

3. Se enrolar, sua desmoralização será terminal.

Cesar Maia | Mentiras do Governo Lula

Cesar Maia ataca União e anuncia bolsa
(Folha de SP)

As vaias na cerimônia de abertura que afastaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Pan detonaram uma competição entre políticos.

Anfitrião dos Jogos, o prefeito do Rio, Cesar Maia, usa o momento e seu ex-blog como instrumento de propaganda e de provocação a rivais.

Ontem, anunciou o pagamento de bolsa a atletas com vistas aos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e atacou Marta Suplicy, que acusou de distribuir folhetos sobre investimentos indiretos no Pan. Maia capitalizando na guerra política. Criticou Lula e louvou-se do fato de o ginasta Diego Hypólito, vencedor de dois ouros e uma prata, ter-lhe agradecido em entrevista -que postou no ex-blog- após as conquistas.

Aproveitou queixas de medalhistas sobre a falta de apoio para anunciar a bolsa-Pequim.

O programa prevê bolsa de até 14 salários-mínimos (R$ 5.320), até a Olimpíada, e imersões em potências do esportes. A prioridade é para atletas do Rio. Medalhistas no Mundial de Menores, Bárbara Leôncio (ouro nos 200m) e Rosângela Santos (prata nos 100m), 16, já têm vaga garantida. Rosângela fará imersão nos EUA.

Maia criticou Marta ontem por sua assessoria ter distribuído folhetos sobre investimentos federais no Pan, intitulados "Ministério do Turismo aplica R$ 107 milhões". O montante se refere a obras no aeroporto Santos Dumont.
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quarta-feira, 18 de julho de 2007

PAN RIO 2007 | Diego Hypólito... Obrigado!

Muito obrigado Diego Hypólito. O único vencedor é você mesmo, sua tenacidade, sua disciplina e competência técnica. O que foi feito foi um trabalho coletivo da Prefeitura do Rio. Realmente nos orgulha ver que as seis medalhas de ouro até aqui conquistadas pelo Brasil foram em equipamentos da Prefeitura: Riocentro, Arena e Parque Aquático. (Cesar Maia)


Diego Hypólito: Após alcançar a sua segunda medalha de ouro.

PAN RIO 2007 | Ecos da Vaia - Charge de Aroeira

terça-feira, 17 de julho de 2007

PAN RIO 2007 | Mais medalhas...


Natação, ginástica, Taekwon-Do...
Nossos golfinhos... Elásticos... E combatentes...

Mais medalhas de ouro começam a aparecer...
E o povo delira com nossos atletas...
A nossa torcida é um espetáculo a parte!

Mas o que mais emocionou...
Foi ver uma pedra preciosa, depois do choro, por ironia do destino... se adornando com ouro e se transformando em uma jóia valiosíssima para o Brasil.

Parabéns Jade "Ouro" Barbosa!

segunda-feira, 16 de julho de 2007

PAN RIO 2007 | Ecos da Vaia...

Enlouqueceram. Que maravilha!
(Reinaldo Azevedo - veja)

A acusação que varre a Al Qaeda eletrônica petralha é a de que o prefeito Cesar Maia pôs ônibus à disposição de seus cabos eleitorais para que fossem ao Maracanã vaiar Lula. Vamos ver. Quantas pessoas cabem num ônibus? Botemos algumas em pé: 50. No Maracanã, haviam 90 mil. Dez ônibus carregariam 500. Cem deles levariam 5 mil. Duzentos, 10 mil. Imaginem a dificuldade de logística para combinar com milhares de pessoas: "É falar em Lula, vaiem". Mais: os apupos teriam de começar num setor e ir-se espalhando. Não foi isso o que aconteceu. Os vídeos mostram: vaia maciça, coletiva, vinda da alma do estádio. Tenho amigos que moram no Rio e foram ao Maracanã. Falei com jornalistas que estavam trabalhando. Era mesmo a voz nada rouca do estádio.Mas vá lá. Ainda que o prefeito fosse o chefe de uma claque de 10 mil, restariam 80 mil para sufocar os "cesaristas". Em Dois Córregos, a gente diz sobre os que atribuem aos outros aquilo que eles próprios fazem: "Gato ruivo, quem usa cuida". Petistas estão tão acostumados a mani ular atos públicos, que não podem conceber que haja pessoas que, espontaneamente, não concordem com eles. É... Evento em Cabrobó da Serra, com crachá para entrar, sem dúvida, é mais tranqüilo para Lula.Há dias, grevistas do Ibama puderam protestar dentro do Palácio. Lula não cabia em si de orgulho com a sua "democracia". Conversa. Sindicalista não é povo: é fidalgo da República petista, ainda que momentaneamente bravo com o rei. Os homens livres estavam lá no estádio.
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domingo, 15 de julho de 2007

PAN RIO 2007 | Ecos da Vaia...

Um risco no teflon
(CLÓVIS ROSSI - Folha de SP)

SÃO PAULO - Diz a lenda que Luiz Inácio Lula da Silva é o teflon da política: nada gruda nele, nem escândalos, nem as bobagens que de vez em quando diz, nem inação administrativa, nada.

A seqüência de vaias na abertura do Pan mostra que a realidade é algo mais complexa do que diz a lenda. Tudo bem que o Rio de Janeiro sempre foi irreverente, sempre teve uma quedinha forte pelo oposicionismo, mas deixar um presidente da República pendurado no microfone sem a escada é um baita constrangimento, ainda mais quando mostrado ao vivo no horário nobre.

A realidade mais complexa que a lenda começa, aliás, com uma leitura menos ufanista (para o presidente) do resultado eleitoral. No primeiro turno, Lula teve 46,6 milhões em 125,9 milhões possíveis. Dá, portanto, 37%, índice ruim para uma hipotética Olimpíada de popularidade de governantes.
Significa que dois terços dos eleitores ou queriam outro presidente ou não tinham por Lula (ou por qualquer candidato) entusiasmo suficiente para movê-los a sair de casa para votar.

No segundo turno, Lula subiu para 58,2 milhões de votos, ainda assim abaixo da maioria absoluta (ficou com 46,2%).

Elegeu-se porque a regra -absolutamente legítima, aliás- leva em conta apenas os votos válidos.

É claro que a vaia não torna Lula impopular. Nem o constrangimento levá-lo-á a cortar os pulsos.

Seus áulicos na mídia e na academia até poderão criar mais uma teoria conspiratória debilóide e inventar que a elite comprou todos os ingressos da festa do Pan só para vaiar Lula. Pode até ser, mas aposto que em festa da Febraban ele jamais será vaiado.

Idiotices conspiratórias à parte, vale o fato de que a realidade é mais complicada do que sugerem a autolouvação e o culto à personalidade que se faz com Lula.
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sábado, 14 de julho de 2007

PAN RIO 2007 | Ecos da Vaia...

Esse pessoal não é mole... rsrsrs
Vejam o que os camelôs começaram a vender hoje na Zona Sul...

sexta-feira, 13 de julho de 2007

PAN RIO 2007 | A abertura dos jogos | Hino.

PAN RIO 2007 | A abertura dos jogos e Cesar Maia.

Foi muito linda a abertura dos jogos no maracanã
Me orgulho de como o PAN está perfeito, lindo e moderno...
Estou feliz, pois, os esforços do Prefeito e toda sua equipe valeram a pena!!

A prova disso foi que, na hora em que: o presidente, o governador e o prefeito foram saudados por Arthur Nusman... Lula recebeu uma enorme vaia, Sergio Cabral alguns aplausos e CESAR MAIA foi MUITO APLAUDIDO!!!
Foi realmente muito gratificante e uma grande honra!!!!

Parabéns, Prefeito...
Depois de tudo e todo sacrifício, não poderia ter sido diferente!!

PS. E logo após, ainda cortaram o presidente de, oficialmente, abrir os jogos Pan-Americanos!
Até agora, 20:18... Ninguém explicou o porque... rsrs

PAN RIO 2007 | Seus caminhos e olimpíadas de 2016!

O PAN, SEUS CAMINHOS E OS JOGOS OLIMPICOS DE 2016!

1. A descontinuidade político-administrativa no Brasil só não afetou gravemente o PAN porque houve continuidade política na Prefeitura do Rio. Foram dois presidentes, três governadores, três ministros dos esportes, e um só prefeito, desde agosto de 2002 quando o RIO foi escolhido como cidade-sede.

2. Em nenhum momento -de 2002 a 2006- os Governos Federal e do Estado moveram sequer uma palha na direção do PAN, embora ambos tivessem assinado o contrato lastreando a assinatura contratual do prefeito. Os sinais de participação federal foram interrompidos com a crise de 2005 do mensalão. Até acordos de parcerias/patrocinios em investimentos, foram cancelados pois haviam sido decididos pelo ministro Dirceu. O governo federal ficou esperando as tendências eleitorais de 2006 para saber se entraria ou não. Realmente, entrou participando e investindo a partir de agosto de 2006.

3. A partir de janeiro de 2007, com o novo governo, o Estado passou a participar pró-ativamente, embora sem recursos para aplicar. Em 2007 o governo do Estado praticamente não aplicou um real de recursos próprios, mas em função da articulação com o governo federal, aplicou os recursos transferidos e recebidos. Mas o importante é que passou a participar e acreditar.

4. Desde agosto de 2002 até setembro de 2006, portanto 4 anos, apenas a Prefeitura do Rio aplicou recursos orçamentários no PAN e sustentou sozinha o CO-RIO, as consultorias, o pagamento dos direitos de TV, e os investimentos em equipamentos esportivos. Com as PPPs no Rio-Centro, Marina e Vila Pan-americana, a prefeitura investiu sem desembolsar, 300 milhões de reais, e viabilizou mais de 13 modalidades esportivas do PAN. Com recursos próprios orçamentários, aplicou nestes cinco anos no PAN, o valor de 1,1 bilhão de reais, de desembolso.

5. Os gastos orçamentários diretos e exclusiva e diretamente direcionados ao PAN, mobilizaram 500 milhões aplicados pelo governo federal e 250 milhões aplicados pelo governo federal através do Estado e da Prefeitura, num total de 750 milhões de reais. Estes 1,85 bilhão foram os gastos realizados, que sem o PAN não o teriam sido. Se agregarmos as PPPs que produziram investimentos privados através de concessões da Prefeitura no Rio-Centro, Marina e Vila do PAN, chegaríamos a 2,15 bilhões de reais.

6. Os Jogos Olímpicos de 2016 vem aí e o Rio tem grande chance de sediá-los. Mas dever-se-ia aprender com o PAN e garantir a continuidade administrativa nas decisões relativas, talvez através de recursos caucionados em lei nas três esferas de governo e vinculados orçamentariamente, para que 2016 se concretize com todos os seus benefícios para o RIO e para o esporte nacional.

fonte: ex-blog

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Micos | Governo Lula | O Presidente e Renan.


O presidente Lula com Renan e a mulher, Verônica, depois de almoço com a governadora-geral do Canadá no Palácio do Itamaraty




A empresa Iesa Óleo e Gás, uma das investigadas pela Polícia Federal no suposto esquema de fraudes em licitações da Petrobras, foi a sexta maior doadora ao PT em 2006, relata Fábio Zanini. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, foram três doações, totalizando R$ 1,562 milhão. Dos seis maiores partidos, só o PT recebeu dinheiro da Iesa.