quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Democratas | Líderes comemoram fim da CPMF

Assim que o Plenário do Senado divulgou o resultado da votação da prorrogação da CPMF na madrugada desta quinta-feira (13), que derrotou o governo e deu fim ao imposto do cheque, por 45 votos à favor e 34 contrários, o líder dos Democratas na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (RS), comemorou o resultado.

"Foi uma vitória surpreendente para o Brasil, para os Democratas e a oposição. É a primeira redução tributária, após a redemocratização. Com certeza , o povo brasileiro terá um natal melhor e um ano melhor, livres deste imposto que só beneficiava a máquina do governo Lula", comemorou Onyx, de Berlim, na Alemanha, onde participa de um treinamento para líderes políticos.


O deputado Paulo Bornhausen, que lançou o movimento Xô CPMF no começo desta legislatura, em fevereiro, disse, no Senado, onde acompanhou a votação, que:"foi uma vitória da sociedade brasileira e a consagração dos Democratas, que tiveram, nesta quarta-feira ,uma convenção onde a unidade e coerência coroaram o primeiro ano de existência do nosso partido."

- Na verdade, foi uma vitória da Democracia. Por cima de todas as manobras, pressões e falsas promessas de Lula, prevaleceu a vontade do povo - comemorou Bornhausen.


Onyx Lorenzoni avaliou que a "súbita" proposta do governo de prometer a CPMF só para a Saúde - na última hora – demostrou desespero e incoerência.

"Lula estava blefando. Por que não prometeu antes 100% da contribuição para a Saúde?" questionou Onyx.

Mas alertou: "O nosso desafio agora é cuidar e impedir que o governo crie outro imposto no ano que vem. A oposição deve ficar vigilante e continuar mostrando à sociedade que o governo tem recursos para administrar todas as áreas, que a CPMF é dispensável e ainda, que só não temos menos impostos, porque o governo gasta com o que não precisa"
.

O vice-líder Ronaldo Caiado (Democratas-GO), que assumiu a liderança da bancada dos Democratas na Câmara, durante a viagem de Onyx, comparou a vitória da oposição no Senado, à derrota do referendo de Hugo Chávez na Venezuela.

"Começamos essa batalha isolados na Câmara. Na minoria, sofremos todo tipo de pressão da base governista. Adiamos ao máximo a votação na Câmara e agora no Senado, o governo perdeu a batalha final. Não se trata de perder dinheiro para o Brasil. Todos os estudos comprovam que a CPMF não era necessária. Nesta madrugada, 13, a estrela petista não foi capaz de sustentar a vontade de Lula. Essa conquista servirá para recuperar o respeito à vontade popular, aos valores do dialógo e do direito das oposições no Parlamento – prova viva de que a democracia prevaleceu"
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Fonte: Site Democratas


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